Mensagem aos Visitantes

Olá, querido visitante, se você ama a Palavra de Deus, espero que você goste deste blog. Aqui serão publicados estudos, informações, comentários importantes exclusivamente sobre o apocalipse e espero que seja uma bênção para sua vida. Na medida do possível, poderemos esclarecer dúvidas que envolvem esse livro cheio de mistérios. Caso queira, envie suas perguntas clicando na palavra comentários logo abaixo da mensagem. Com o propósito de mantermos a seriedade deste trabalho, nos reservamos no direito de não publicar perguntas ou comentários que ferem a ética cristã, bem como os que tendem à discussão polêmica.
Deus o abençoe!
Walter Ponci


quarta-feira, 8 de julho de 2009

O PLANO DE RESTAURAÇÃO

Se você já leu todo o livro do Apocalipse, verificou que estão registradas muitas catástrofes, com abalos nos céus e na terra (Ap. 6:12-14), muitos terremotos e muitas mortes (Ap. 11:13). Vamos estudar nesta lição, uma das razões pela qual acontecerão todas as catástrofes que estão registradas no livro do Apocalipse.

Para entender este plano, vamos voltar ao passado, no Jardim do Éden. Antes porém, para que haja uma melhor compreensão do que queremos dizer, vamos imaginar que em algum lugar do mundo exista um lugar conforme descrevemos a seguir:

"Imagine um povo morando em uma ilha isolada do resto do mundo. Nesse lugar, totalmente plano, sem montanhas, vales ou precipícios e rico em vegetação, não existem ervas daninhas, somente árvores frutíferas. Todos os rios e lagos com águas puríssimas, próprias para o consumo. Não existem insetos nem animais nocivos ou ferozes. O clima é sempre agradável, não há excesso de calor nem de frio. Não há terremotos, vendavais, tempestades ou coisa semelhante. Naquele lugar não existe polícia, nem tribunais ou cadeias, porque todos os habitantes são honestos e justos. Também não existem médicos, farmácias ou hospitais, porque não existe qualquer tipo de doença. A vida entre os habitantes é alegre, sadia e só existe a paz. Lá também não há governos porque seus habitantes são dirigidos diretamente por Deus e, espontaneamente obedecem a cada palavra de Deus. Eles têm Deus como Rei, como Senhor, como Pai e vivem em plena comunhão com Ele."

Este seria um modelo do Éden que Deus planejou para o homem

Deus criou os céus e a terra. Estabeleceu na terra, um jardim (Gen. 2:8), onde havia absoluta perfeição (Gen. 1:31), plantado com arvores frutíferas ideais para a alimentação humana (Gen. 2:9,16).

Colocou animais de todas as espécies para serem dominados pelo homem, porém nenhum animal era feroz ou perigoso (Gen. 1:25). Os animais somente se tornaram arredios e ferozes, com temor dos homens, por determinação de Deus logo após o dilúvio (Gen. 9:2).

Finalmente Deus criou o homem e o colocou nesse Jardim (Gen. 1:28).

O homem vivia em uma condição privilegiada de paz, tranqüilidade e o principal, em comunhão com Deus - o seu criador (Gen. 2:19). Não havia morte, nem doença, não havia maldição, dor ou qualquer outro tipo de problema. E o homem se comunicava com Deus diariamente (Gen. 3:8).

Deus criou o homem para que o ele O amasse, e vivesse em comunhão com Ele de livre e espontânea vontade, pois Deus não queria um fantoche que pudesse ser manipulado, mas uma personalidade livre, que pensasse e tomasse decisões, porém que lhe obedecesse por vontade própria.

Para que o homem fosse testado no seu livre arbítrio, Deus colocou uma árvore no meio do Jardim, chamada Árvore da Ciência do Bem e do Mal, e disse ao homem que não comesse daquela árvore, pois se comesse, morreria (Gen. 2:17). Este era o teste para a fidelidade do homem.

Como sabemos, o homem tentado pelo diabo, não resistiu e comeu daquele fruto (Gen. 3:6). Como conseqüência, a condenação da morte foi aplicada. Por causa desse pecado de desobediência, o homem perdeu três grandes bênçãos que Deus lhe havia dado:

a) Perdeu a vida eterna, espiritualmente falando. O homem vivia em comunhão constante com Deus e, por causa do pecado, Deus se separou do homem. O espírito do homem foi considerado morto para Deus e o destino dele seria o inferno para sempre, totalmente isolado da presença de Deus (Gen. 3:8-9).

b) Perdeu a vida física do corpo. O homem não foi criado para morrer, porém no momento em que pecou ganhou a morte física (Gen. 3:19).
Uma doença chamada envelhecimento tomou conta do corpo humano. O processo de envelhecimento foi iniciado e continua até a morte. Conseqüentemente começaram a surgir doenças, dores e sofrimento de toda espécie.

c) Perdeu a terra. O homem perdeu a posse da terra, foi expulso do Jardim do Éden (Gen. 3:23), e a terra foi amaldiçoada. Ao invés de árvores frutíferas, começaram a surgir ervas daninhas (Gen. 3:18). Para comer, o homem precisava trabalhar de forma estafante (Gen. 3:17).

Ora, Deus havia planejado tudo de bom e perfeito para o homem e, devido à interferência do Diabo e por causa da desobediência do homem, todo plano foi destruído. Será que Deus se frustrou nesse plano? Será que Deus cruzou os braços como que dizendo: “Eu fiz o melhor para o homem e ele não obedeceu, agora o problema é dele”?

De forma nenhuma, Deus nunca fica frustrado nos seus planos. Tudo o que Ele planeja e diz que fará Ele faz e ninguém tem possibilidade de frustrar os planos de Deus.

Por isso, Deus estabeleceu um outro plano para “consertar” o que o homem destruiu. Deus enviou o Seu Filho, Jesus, para restaurar todas as coisas.

O objetivo do plano de Deus era retornar ao que Ele havia planejado desde o início, antes do pecado se estabelecer no meio do homem.

A vida eterna do espírito, Jesus conquistou no momento em que Ele entregou sua vida na cruz (Isa. 53:4-5), ou seja, a condenação da morte que estava sobre o homem, caiu sobre Jesus que não merecia morrer (Mat. 27:46). A partir desse momento, o homem que crer e aceitar esse sacrifício tem o seu espírito recriado, é o que a Bíblia chama de novo nascimento (João. 3:7). Com isso, o homem tem acesso à vida eterna perdida no Éden (João. 3:16). Já temos em mãos o passaporte para a eternidade com Deus, só estamos esperando o dia da viagem.

A vida física do corpo, Jesus também conquistou no momento em que Ele ressuscitou e saiu do túmulo três dias após a sua morte (Luc. 24:1-3). Jesus venceu a morte e ressuscitou. O homem que aceitar a Jesus como seu senhor e Salvador, além de ganhar a vida eterna, também ressuscitará no dias da volta de Jesus (1Cor. 15:52), assim como Ele também ressuscitou. E desta forma teremos também um novo corpo sem defeitos e sem doenças e que não mais morrerá (Mat. 22:30).

A posse da terra, o homem receberá das mãos de Jesus quando Ele voltar (Salm. 115:16). Porém a terra que hoje ainda está sob maldição, terá que ser restaurada, toda maldição deverá ser eliminada (Dan. 9:24) para ficar igual às condições do Jardim do Éden (Ezeq. 36:35). Isto é o que acontecerá nos dias apocalípticos.

Naqueles dias, a terra sofrerá fortes abalos, tudo que não presta será eliminado, todas as condições desaforáveis serão modificadas (Ap. 21:1), todos os homens que continuarem rebeldes e desobedientes a Deus serão mortos e reservados para o dia do juízo (Ap. 9:18).

Costumamos dizer que a terra passará por uma funilaria geral, porém com seus habitantes dentro dela. Imagine um automóvel destroçado sendo consertado pelo funileiro com passageiros dentro do carro. Isto é o que vai acontecer na terra.

Depois de tudo isso será novamente como era no Jardim do Éden, antes do homem pecar, e então Deus dará continuidade ao plano inicial após este intervalo para conserto do estrago feito pelo homem (Ezeq. 36:35).

Olhando sob este ponto de vista, vemos que os fatos narrados no Apocalipse em seu estágio final, são uma continuidade da criação narrada no início do livro de Gênesis. Os abalos catastróficos mencionados servirão para purificar e restaurar a terra e aplicar juízo sobre seus habitantes.

Nos dias de hoje, estamos simplesmente vivendo um parêntesis dentro da história da criação para que Deus reconstrua a obra desfeita pelo Diabo e pelo homem.

Convém ressaltar que toda redenção da criação está fundamentada única e exclusivamente em Jesus Cristo, o Filho de Deus, que veio ao mundo na forma de homem, e que por não ter pecado, e não ter participado da natureza pecaminosa gerada por Adão, não teve sobre si a condenação da morte promulgada por Deus no inicio da criação.

Por não ter condenação e ter vencido o pecado, assumiu a culpa sobre si, pagou o preço, venceu a morte e agora tem em suas mãos as chaves da morte e do inferno (Ap. 1:18) e tudo está debaixo do seu comando.

Walter Ponci

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